Observação: Qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais terá sido (ou não) mera coincidência!

domingo, 14 de janeiro de 2007

Amigos de infância


Lidiane mencionou, no Giramundo, o fato de Monteiro Lobato ter dito, certa vez, que crianças poderiam morar nos livros. O post fala sobre o amor da autora pelos livros e sobre sua sede de conhecimento.
A menção a Monteiro Lobato me lembrou um período da minha infância: eu tinha uns 11-12 anos e um caso de doença na família transformou aquela época, na mais difícil da minha vida! Foi quando me aproximei de Kitty, uma colega de escola, que também tinha problemas. Ela se mostrou uma grande amiga e vivemos muitas aventuras infantis juntas!
Kitty tinha uma biblioteca de títulos infanto-juvenis. Toda a coleção de Monteiro Lobato, bem como a Coleção Calouro, das Edições de Ouro. Eu mergulhei nos livros! Passei a morar neles por todo aquele período terrível! Eu vivi uma vida paralela, em um mundo maravilhoso, cheio de amigos incríveis e acontecimentos fantásticos! Era só terminar um livro e ela já me emprestava outro! Eu passava as tardes no meu quarto, mergulhada em fantasia! É claro que o rendimento escolar sofreu muito, mas qual a importância disso naquele momento?
Deixo registrada aqui a minha profunda gratidão a essa amiga de infância e aos autores de livros infanto-juvenis! A vida me deu esse grande presente!

3 comentários:

Adam Flehr disse...

Eliana,
É realmente extraordinária a convivência com os livros, ainda mais quando temos o coração ainda tenro, na infância.
Eu já vivi em tantos deles (principalmente nos de poesia) e tenho tantos outros mais ainda para habitar... Não sei dizer se eu teria algum em especial no qual faria morada...

E você? Bjs!

Anônimo disse...

Eliana, até hoje moro nos livros.
E, pra ser muito sincera, acho que preciso, às vezes, sair deles pra viver a vida real.
Monteiro Lobato é não apenas o melhor escritor infantil que já li, mas também foi um homem empreendedor e extraordinário.
Eu sou, declaradamente, completamente apaixonada.
Sabe, quando li seu texto, lembrei de um conto liiiiiiiiindo da Clarice Lispector, que conta o inverso da sua históra.
Chama-se "felicidade clandestina".
Você pode ler aqui: http://www.beatrix.pro.br/literatura/feliclandconto.htm

Beijos.

Anônimo disse...

Eliana, que post mas bonito. Viajei nesta estoria belissima homenagem a sua amiga.....

Vim de rasteira na cauda do Giramundo, beijos