Quem lembra de “A vida é Bela, o filme italiano sobre um pai
que cria um mundo de fantasia para proteger os filho dos horrores de um campo
de concentração? É da década de 90, alguns de vocês não têm idade para terem assistido.
Ando pensando bastante nesse filme, e mesmo sem lembrar claramente dele, lembro
do que trata. Pretendo assistir novamente. De qualquer forma, tenho tentado, e
na maior parte do tempo conseguido, criar uma bolha de paz dentro dos horrores
que temos vivido no Brasil ultimamente. Digo no Brasil, porque aqui não lidamos
apenas com a pandemia, mas também com a ignorância de uns e a psicopatia de outros. Cá
no meu canto tenho vivido um dia de cada vez, tentando aceitar o que não posso
modificar, e agir com eficiência dentro do que posso, como na oração. De qualquer forma, com comida no fogão e ninguém invadindo minha casa para arrancar
meus amores daqui de dentro, fica mais fácil. Posso praticar a gentileza, a compreensão, a solidariedade, e manter a mente o mais tranquila possível! Infelizmente nem todos têm a mesma sorte.
Um comentário:
Acho que esse é um dos caminhos bacanas a se seguir, falando aqui sobre a escolha da bolha. Sobre o filme, a bolha de magia e afeto criada pelo Guido para proteger seu filho dos horrores da guerra foi efetiva, livrou o garoto do sofrimento e da morte (física e existencial). No meu caso, tenho agido de modo a esclarecer as pessoas em estado de de desinformação e combatendo/denunciando os psicopatas... Sinto que não tenho muita influência nisso tudo e venho desperdiçando o tempo que poderia ser gasto batendo papo com a família e dando força para os amigos.
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