Não quero escrever sobre o mal e sobre os equivocados que
não reconhecem o mal. Quero escrever sobre meus companheiros. Aqueles que, como
diria Drummond, nutrem grandes esperanças. Mas que não se satisfazem com
esperanças apenas. Que dão as mãos e militam pelo bem comum. Cada um com sua
causa, todas admiráveis. Tenho observado
meus companheiros nesta crise. Virando noites fazendo pesquisa, desfazendo
informações falsas, divulgando informações confiáveis, testando profissionais de
saúde, criando leitos, confeccionando EPIs, se esforçando para manter a
qualidade na educação à distância, arrecadando e distribuindo doações de alimentos,
de máscaras, de álcool, de arte, de alegria, de conforto. Se ocupando em
resolver problemas, minimizar danos. Muitos arriscando suas vidas em trabalhos
voluntários, quando poderiam ficar em casa. Não estou dizendo com isso
que as pessoas têm que sair de suas casas. Ficar em casa, usar máscara quando
não tiver opção de ficar, são atos de amor e cuidado. Atos de respeito pela
humanidade. Pela nossa espécie. Estou apenas enfatizando que meus companheiros
quando saem, não é para exigir que outros humanos arrisquem suas vidas. Meus
companheiros quando ficam e quando saem, é para ajudar, para proteger, para
brigar pelo que é comum à humanidade e ao planeta. Que sortuda eu!!!
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