Observação: Qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais terá sido (ou não) mera coincidência!

sábado, 7 de outubro de 2006

"Eu gosto dos que têm fome, dos que morrem de vontade, dos que secam de desejo, dos que ardem..."

Quem é normal?
As pessoas normais são felizes?
Numa época em que existem nomes, diagnósticos e remédios, para vários tipos de comportamento, é inevitável ficar pensando nisso!
São felizes as pessoas equilibradas?
Provavelmente estão em paz!
Quem está em paz consegue criar algo instigante?
Não é difícil entender porque todas as formas de genialidade se alimentam do desequilíbrio. Fico pensando em grandes artistas, cientistas brilhantes. Eram criaturas equilibradas?
A força criativa se alimenta da inquietude. A inquietude é instigante.
Equilíbrio é sinônimo de felicidade?
Paz de espíirito é sinônimo de felicidade?
Quietude é sinônimo de felicidade?

3 comentários:

Adam Flehr disse...

Eliana,
Vim agadecer o seu comentário!
É sempre bom tê-la por lá.
Contudo, devido a uma "falha técnica" minha, vc comentou num post ainda incompleto, sem o texto! Desculpe-me!
Já atualizei o post, o texto é "brinde" da casa (rssss)

Sobre o seu post: De perto ninguém é normal...
Todas as pessoas que fazem força para parecerem completamente normais, tem necessidade de divã!

Paz de espírito é sinônimo de equilíbrio... Quietude é prenúncio de temporal... E os temporais, na maioria das vezes, purificam...

Beijos,

Anônimo disse...

Ninguém nunca é normal. As pessoas se escondem e não demonstram suas loucuras. Loucuras são atos que a sociedade condena. Culturalmente inaceitos.
Se conhecer é o caminho pra entender as loucuras...E continuar a pratica-las ou não, depende do grau de felicidade que elas nos proporcionam ou do grau de sofrimento, a nós e aos outros. Não posso ser feliz a custa da infelicidade de outros.
Mas isso é um contracenso, pois muitas vezes estou feliz e tem muitas pessoas sem amor, sem comida e eu poderia ajudá-las de alguma forma. Mas ainda sou omissa e egoista.
Esse é o legado da sociedade católico-judaica_ a culpa.

Anônimo disse...

Chamamos de louco aqueles que fazem coisas que não entendemos, mas como entender a realidade interior de outra pessoa? O insano é aquele que não reconhece a realidade que o cerca, vivendo em universo irreal e só seu. Fazer coisas que cotrariam o sociedade não é loucura, as vezes é nossa obrigação como seres humanos. Devemos quebrar os preconceitos. Por que quem usa terno e gravata no verão do Rio de Janeiro é normal e quem fala alto consigo mesmo não é? Se o que você quer fazer não fará mal a ningém, nem a você mesmo(a) então faça, seja feliz. Ser feliz é a mais bela das loucuras. Pois então, sejamos loucos sem perder a sanidade.