Observação: Qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais terá sido (ou não) mera coincidência!

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

"A noiva do cowboy"

Sempre gostei de sonhar!
Quando era pequena ficava passeando pelo jardim inventando histórias e diferentes finais para os acontecimentos diários, finais que eu mudava quantas vezes achasse interessante. Isso era tão divertido quanto brincar com outras crianças e eu passava muito tempo assim.
Ainda gosto de fazer isso. Naqueles momentos antes de dormir, com a luz apagada e tudo em silêncio, ou simplesmente durante o dia, quando estou “de bobeira”. Penso em um momento qualquer da minha vida, escolho um ponto e começo a modificar as coisas. Pequenos acontecimentos, como uma conversa ou um encontro casual se prestam muito bem a isso. Por vezes posso passar dias desenrolando uma pequena história. E elas são sempre muito emocionantes! Não se prestam para o papel, pois são tão maleáveis, mudam tanto, em vários pontos! Não dá para congelá-las! (Fico pensando se os escritores não têm pena de colocar as suas histórias no papel e aprisioná-las a uma forma. Talvez o papel dos leitores seja justamente esse, devolver a maleabilidade às histórias...)
Assim, sonhando acordada, desenvolvi alguns planos que acabaram se realizando, obviamente com rumos próprios, diferentes dos sonhados.
Preciso me lembrar de sonhar e fazer planos até o fim da vida! Talvez essa seja uma das coisas que nos mantém jovens até o fim.

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