É muito comum ler por aí que algumas mulheres gostam dos “canalhas”* porque pensam que com elas será diferente, que podem modificá-los. Nunca acreditei muito nessa teoria, mesmo porque um “canalha” modificado é a coisa mais parecida que eu conheço com um animal empalhado. E quem já viu um animal empalhado sabe exatamente do que estou falando...
Pois, do alto da minha completa ignorância em psicologia afirmo - e só os ignorantes possuem competência suficiente para afirmar - que o que essas mulheres amam nos canalhas é, justamente a IMPOSSIBILIDADE DE MODIFICÁ-LOS!
Em homenagem a essas mulheres destemidas e seus deliciosos “canalhas” escrevi a oração abaixo:
Obrigada por não estar disponível o tempo todo
Por ser a mais deliciosa das criaturas
E a seguir a mais odiosa
Só para depois sorrir e dar o abraço mais gostoso do mundo
E o olhar mais terno
E os beijos mais doces
E os amassos mais apaixonados
Tudo antes de sumir por aí com alguma amiga
“Apenas amiga, não houve nada meu bem! Fique tranqüila, viu?”
Obrigada por não permitir que o meu amor morra entre tédio e contas
Obrigada por se manter alheio ao meu dia-a-dia, minhas crises, gripes, enxaquecas, carências, banzos...
Por ser esta criatura deliciosamente escorregadia
Por não cuidar de mim, apenas me fazer sonhar e desejar e desejar e sonhar...
Porque do resto cuido eu
Amém!
*Odeio essa palavra, apenas não encontrei outra mais apropriada
P.S. Ao contrário do que vocês podem pensar, jamais me casei com um “canalha”!
Pois, do alto da minha completa ignorância em psicologia afirmo - e só os ignorantes possuem competência suficiente para afirmar - que o que essas mulheres amam nos canalhas é, justamente a IMPOSSIBILIDADE DE MODIFICÁ-LOS!
Em homenagem a essas mulheres destemidas e seus deliciosos “canalhas” escrevi a oração abaixo:
Obrigada por não estar disponível o tempo todo
Por ser a mais deliciosa das criaturas
E a seguir a mais odiosa
Só para depois sorrir e dar o abraço mais gostoso do mundo
E o olhar mais terno
E os beijos mais doces
E os amassos mais apaixonados
Tudo antes de sumir por aí com alguma amiga
“Apenas amiga, não houve nada meu bem! Fique tranqüila, viu?”
Obrigada por não permitir que o meu amor morra entre tédio e contas
Obrigada por se manter alheio ao meu dia-a-dia, minhas crises, gripes, enxaquecas, carências, banzos...
Por ser esta criatura deliciosamente escorregadia
Por não cuidar de mim, apenas me fazer sonhar e desejar e desejar e sonhar...
Porque do resto cuido eu
Amém!
*Odeio essa palavra, apenas não encontrei outra mais apropriada
P.S. Ao contrário do que vocês podem pensar, jamais me casei com um “canalha”!