Observação: Qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais terá sido (ou não) mera coincidência!

sexta-feira, 20 de abril de 2007

"E quando eu lhe telefonei, desliguei foi engano..."

Curioso! Simplesmente não gosto mais de você! Não estou falando de paixão, um sentimento que costuma realmente acabar! Estou falando de gostar. Gostar da companhia; do jeito; de como a pessoa pensa; das coisas que ela diz... Já havia acontecido antes na minha vida. Lembro de uma amiga muito próxima da qual de repente deixei de gostar! Mais do que deixar de gostar, não falava mais com ela, não falava mais nela, como se ela de repente houvesse deixado de existir!
Não sinto que você tenha deixado de existir, apenas não me sinto afetada por sua existência. Você passou de pessoa especial a pessoa comum. Não sei de onde tirava as cores que punha em você, mas sumiram misteriosamente, em um período de tempo não muito longo, como somem as cores provocadas por aqueles reagentes que uso para evidenciar determinadas substâncias. No início uma cor intensa, de uma beleza invariavelmente registrada em fotografias, destaca as células que as contêm, dos tecidos em volta. Com o tempo, porém, a cor vai sumindo, até que as estruturas que antes estavam em evidência passam confundir-se com o restante do tecido! E a semelhança termina ai, porque ao contrário das referidas fotografias, as que tirei de você, nem elas causam emoção. Não há mais brilho, há apenas uma pessoa como as outras... Como tantas outras...
E assim segue a sua existência...

2 comentários:

Lidiane disse...

Tudo muito cinza e nublado.
Não sei o que dizer direito, Eliana querida.
A literatura imita a vida? Ou o contrário?

Beijo.

Rossana disse...

Sempre achei que o que sustenta um sentimento por determinada pessoa é a admiração.. de alguma forma admiramos algo nela... qd isso acaba, acaba o essencial e daí fica o que de fato existia: AMor??? Fuga??? Tesão??? Nada????